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3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 34(6): 259-267, jun. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-641693

RESUMO

OBJETIVO: Comparar o preenchimento do cartão da gestante em serviço-escola e em outros serviços, assim como verificar a concordância entre esses registros e as informações verbais das puérperas. MÉTODOS: Realizou-se estudo epidemiológico, transversal, misto, com duas etapas, adotando amostragem estratificada proporcional ao número de partos. Na primeira, os registros no cartão da gestante de um serviço-escola foram comparados aos de unidades não vinculadas ao ensino superior na área de saúde, em Recife (PE). Na segunda etapa, foram coletadas informações sobre o pré-natal de puérperas, por meio de questionário semiestruturado. Foram incluídas 262 puérperas com mais de 19 anos de idade, que portavam o cartão da gestante quando do parto, ocorrido entre maio e julho de 2008. Foram empregados testes estatísticos do χ², t de Student ou de Mann-Whitney, todos unicaudais à direita, com nível de significância de 5%. RESULTADOS: As informações mais frequentemente registradas no cartão da gestante, no serviço-escola, foram escolaridade (86,5 contra 70,3%; p=0,002), estado civil (83,7 contra 70,9%; p=0,01), peso anterior à gestação (72,1 contra 46,8%; p<0,001), estatura (62,5 contra 45,6%; p=0,007) e práticas educativas (76,9 contra 11,4%; p<0,001) e, nos outros serviços, apenas a informação de nascidos vivos com peso <2.500 g (27,2% contra 15,4% no serviço-escola; p=0,02). Houve discrepâncias significantes entre os dados obtidos por informe verbal e os registros no cartão da gestante. No serviço-escola, receberam assistência pré-natal adequada 40,3% das gestantes, contra 20,3%, nas outras unidades. CONCLUSÕES: Predominou maior percentual de registros, em todos os serviços, nas informações diretamente relacionadas ao parto, em detrimento das ações de caráter preventivo na assistência pré-natal.


PURPOSE: To compare the filling out of the prenatal care card of pregnant women at a school-service and other services, as well as to verify the concordance between these records and verbal information provided by the puerperae. METHODS: A two-stage epidemiological, cross-sectional study was performed with stratified sampling, proportional to number of births. In the first stage, the information recorded on the prenatal care card in the school-service was compared to that recorded in units not linked to higher health education in Recife (PE). In the second stage, the information about prenatal care was collected with a semi-structured questionnaire applied to women during the puerperal period. A total of 262 puerperae older than 19 years, who had a prenatal care card at the time of delivery were included in the study from May to July 2008. Data were analyzed statistically by the χ² test, Student´s t-test or Mann-Whitney test, all one-sided to the right, with the level of significance set at 5%. RESULTS: The information more often recorded on the prenatal care card in the school-service was: schooling (86.5 versus 70.3%; p=0.002), marital status, (83.7 versus 70.9%; p=0.01), weight prior to pregnancy (72.1 versus 46.8%; p<0.001), height (62.5 versus 45.6%; p=0.007), and educational practices (76.9 versus 11.4%; p<0.001) and, at other services, only birth weight <2,500 g (15.4 versus 27.2% at the school-service; p=0.02). There were significant discrepancies between data obtained by verbal information and the prenatal care records of the pregnant women. At the school-service, 40.3% of pregnant women received adequate prenatal care versus 20.3% at other units. CONCLUSIONS: In all services, there was a predominance of recorded information directly related to delivery, while information about actions with preventive characteristics during prenatal care was neglected.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Gravidez , Adulto Jovem , Prontuários Médicos/normas , Cuidado Pré-Natal , Autorrelato/normas , Estudos Transversais , Estudos Retrospectivos
4.
Cad. saúde pública ; 27(10): 1977-1985, Oct. 2011.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-602694

RESUMO

Este estudo de caso-controle analisou fatores de risco para mortalidade materna no Recife, Pernambuco, Brasil, no período de 2001-2005. Os casos foram 75 óbitos maternos obstétricos, identificados no Sistema de Informações sobre Mortalidade, investigados e analisados pelo Comitê de Mortalidade Materna. Os controles, selecionados no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos, pela amostra sistemática, foram 300 mulheres residentes no Recife cuja última gravidez ocorreu no mesmo período e não resultou em óbito. O risco de morte foi mais elevado para as usuárias do SUS (OR = 4,47; IC95 por cento: 1,87-10,29), com idade > 35 anos (OR = 3,06; IC95 por cento: 1,59-5,92), < 4 anos de estudo (OR = 4,95; IC95 por cento: 2,43-10,08), que tiveram parto cesáreo (OR = 3,06; IC95 por cento: 1,77-5,29) e para aquelas que não realizaram pré-natal ou tiveram menos de 4 consultas (OR = 9,78; IC95 por cento: 5,52-17,34). Os resultados reafirmam as desigualdades sociais na determinação de mortalidade materna no Recife. Além disso, indicam a necessidade de aprimorar a assistência à saúde da gestante durante o pré-natal, parto e puerpério.


A case-control study was conducted to investigate risk factors for maternal mortality in Recife, Pernambuco State, Brazil, in 2001-2005. Cases were 75 maternal obstetric deaths in Recife, identified from the Mortality Information System, investigated and analyzed by an expert committee on maternal mortality. Controls, selected from the Information System on Live Births using systematic sampling, were 300 women living in Recife whose last pregnancy occurred during the same period and ended in live births. Increased risk of maternal death was associated with use of the public health system (OR = 4.47; 95 percentCI: 1.87-10.29), age > 35 years (OR = 3.06; 95 percentCI: 1.59-5.92), < 4 years of schooling (OR = 4.95; 95 percentCI: 2.43-10.08), cesarean section (OR = 3.06; 95 percentCI: 1.77-5.29), and lack of prenatal care or fewer than four prenatal visits (OR = 9.78; 95 percentCI: 5.52-17.34). The results confirm social inequalities in maternal mortality in Recife and indicate the need to improve healthcare for women during the prenatal period, delivery, and postpartum.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Gravidez , Complicações na Gravidez/mortalidade , Brasil , Estudos de Casos e Controles , Causas de Morte , Escolaridade , Disparidades em Assistência à Saúde , Mortalidade Materna , Programas Nacionais de Saúde , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos
5.
Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul ; 30(3): 201-210, set.-dez. 2008. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-512341

RESUMO

Introdução: O diagnóstico da infertilidade pode ser devastador na vida de um casal. Muitas mulheres inférteis percebem a situação como estigmatizante, causadora de sofrimento psíquico e isolamento social. O estudo objetivou determinar as variáveis econômicas, demográficas, interpessoais, sociais e também a prevalência de transtornos mentais comuns na população de mulheres atendidas nos ambulatórios de referência de esterilidade do Hospital Agamenon Magalhães, Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros eInstituto Materno Infantil de Pernambuco e encaminhadas ao Ambulatório de Saúde Mental em Reprodução Humana do Hospital Universitário Oswaldo Cruz. Método: A pesquisa foi transversal, durante o ano de 2007, com um total de 60 pacientes, que responderam a dois questionários autoaplicáveis: o Self-Reporting Questionnaire-20 (SRQ-20) e outro, formulado pela pesquisadora. Resultados: Das 60 mulheres pesquisadas, 55% tinham 31 anos ou mais. A prevalência total dos transtornos mentais comuns foi de53,3%, sendo que a ocorrência de transtornos mentais comuns foi bem mais elevada entre as que tinham 31 anos ou mais do que entre as que tinham até 30 anos (66,7 versus 37%). As que evitavam situações sociais que podiam causar desconforto emocional apresentaram maior incidência de transtornos mentais comuns. Conclusões: A prevalência dos transtornos mentais comuns e sua associação com enfrentamento social embasam a necessidade de atendimento interdisciplinar, incluindo profissionais de saúde mental. Nossos dados confirmam a importância do apoio social e da inclusão dos parceiros no processo de avaliação da infertilidade.


Introduction: A diagnosis of infertility may be devastating for a couple. Many infertile women perceive the situation as stigmatizing, a cause of psychic distress and social isolation. This study aimed at determining the economic, demographic, interpersonal, social and work variables and also the prevalence of common mental disorders in a population of women seen in reference hospitals for infertility (Hospital Agamenon Magalhães, Amaury de Medeiros Integrated Health Center and Instituto Materno Infantil de Pernambuco), and referred to the Mental Health in Human Reproduction Outpatient Clinic at Hospital Universitário Oswaldo Cruz. Method: This was a cross-sectional study conducted in 2007 with a total of 60 patients, who answered two self-eporting questionnaires: the Self-Reporting Questionnaire-20 (SRQ-20) and a questionnaire designed by the researcher. Results: Of the 60 women studied, 44% were aged 31 or older. The overall prevalence of common mental disorders was 53.3%. It was much more common in women aged 31 or older than in those aged 30 or less (66.7 vs. 37.0%). The patients who avoided social situations that could cause emotional discomfort presented a higher rate of common mental disorders.Conclusions: The prevalence of common mental disorders and their association with social coping underlies the need for an interdisciplinary approach, including mental health professionals. Our data confirm the importance of social support and the inclusion of the male partner in the infertility evaluation process.

6.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 27(1): 24-31, jan. 2005. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-403399

RESUMO

OBJETIVO: comparar efetividade e segurança de uso de comprimido sublingual de 25 æg de misoprostol com o comprimido vaginal de 25 æg do misoprostol na indução do parto com idade gestacional e > 37 semanas e colo uterino desfavorável. MÉTODOS: realizou-se ensaio clínico controlado e aleatorizado, não cego, na Maternidade Monteiro de Morais (CISAM-UPE), em Recife, no período de outubro de 2003 a fevereiro de 2004. Participaram do estudo 123 gestantes com idade gestacional e > 37 semanas, índice de Bishop <8 e fora de trabalho de parto, que apresentavam indicação para interrupção da gravidez. As gestantes aleatoriamente receberam 25 æg de misoprostol sublingual ou 25 æg de misoprostol vaginal a cada seis horas, até uma dose máxima de oito comprimidos (200 µg). Para verificar diferenças entre os grupos foram utilizados média, desvio padrão, teste t de Student, c² para tendência e teste de Mann-Whitney. O valor de significação estatística adotado foi de 5 por cento. RESULTADOS: não houve diferença significativa entre o número de mulheres que tiveram parto por via vaginal no grupo do misoprostol sublingual e no vaginal (65,5 por cento vs 75,8 por cento, p=0,22). Também não foi significativa a diferença do intervalo de tempo entre o início da indução e o parto (24 horas e 42 minutos vs 20 horas e 37 minutos, respectivamente, p=0,11) entre os grupos. Os grupos, sublingual e vaginal, não mostraram também diferenças significativas em relação à síndrome de hiperestimulação (1,7 por cento vs 3,2 por cento, p=0,95), às incidências de mecônio (5,2 por cento vs 4,8 por cento, p=0,74), ao índice de Apgar <7 no quinto minuto (3,4 por cento vs 4,8 por cento, p=0,98) e a outros efeitos adversos. CONCLUSAO: o misoprostol na dose de 25 mg por via sublingual apresentou a mesma efetividade e segurança quando comparado com a mesma dose vaginal para indução do parto. O misoprostol por via sublingual parece representar mais uma opção a ser considerada na indução do parto


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Administração Intravaginal , Administração Sublingual , Trabalho de Parto Induzido , Misoprostol , Gravidez de Alto Risco
7.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 26(9): 703-707, out. 2004. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-392814

RESUMO

OBJETIVO: analisar a associação da via de partos consecutivos de 714 gestantes adolescentes, que pariram na Maternidade do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, no período de janeiro a dezembro de 2001. PACIENTES E MÉTODOS: em estudo prospectivo, analítico, transversal, tipo incidência, foi analisada a sucessão das vias de parto da primeira até a quarta gestação de 714 parturientes adolescentes, com idade variando entre 13 e 19 anos (média 17,2±1,5 anos). Identificando-se, no livro da sala de parto, a cada dia, as adolescentes que pariram, após ter obtido o consentimento livre e esclarecido, cada uma respondeu a um questionário estruturado, com 65 perguntas diretas e respostas fechadas, pré-codificadas, entre as quais estavam vias de parto e o número de gestações. RESULTADOS: observou-se que 527 (73,8por cento) adolescentes tiveram uma única parturição, 149 (20,9por cento) duas parturições, 35 (4,9por cento) três partos e 3 (0,4por cento) quatro partos. Dentre os 273 partos cesáreos, 207 (75,8por cento) ocorreram em primíparas, 65 (23,8por cento) em paucíparas e 1 (0,4por cento) em multípara. Houve associação estatisticamente significante entre via de parto da primeira e da segunda parturições; em 83 (55,7por cento) gestantes adolescentes quanto à via transvaginal e em 41 (27,5por cento), para a via cesárea. Coincidiram também as vias de parto de segunda e terceira parturições, em 23 (65,7por cento) gestantes adolescentes no parto transvaginal e em outras 10 (28,6por cento) na cesárea. CONCLUSAO: identificou-se tendência da coincidência das vias de parto em gestações sucessivas em parturientes adolescentes, até a terceira parturição


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Cesárea , Parto Normal , Paridade , Gravidez na Adolescência
8.
Rev. IMIP ; 13(1): 27-35, jan.-jun. 1999. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-273232

RESUMO

O presente estudo teve por finalidade conhecer a frequência do Papilomavirus humano (HPV); identificar a neoplasia intra-epitelial cervical (NIC) e o carcinoma invasor, no colo uterino das mulheres cujos parceiros sexuais tinham desenvolvido câncer no pênis; identificar as características sócio-demográfics; os antecedentes sexuais e reprodutivos destas mulheres e de seus parceiros. para tanto foi estudado um grupo de 32 (trinta e dois) homens que foram operados no Hospital do Câncer de Pernambuco, nos anos de 1994 e 1995, e suas parceiras sexuais. Nesta pesquisa foram realizadas 32 (trinta e duas) entrevistas com os casais e 22 (vinte e dois) exames citopatológicos e colposcópicos, 10 (dez) exames histopatológicos das biópsias dirigidas pela colposcopia, e 10 (dez) exames de biologia molecular de hibridização in situ. Encontrou-se o HPV em apenas duas mulheres (9,0 por cento) das pesquisadas. Tal proporção resultou pouco superior aquelas encontradas por Villa e cols. (1989), nas mulheres da população geral, consultadas por ambulatórios de ginecologia do Hospital do Câncer de Pernambuco - HCP e no Instituto Materno Infantil de Pernambuco - IMIP, correspondentes a 7,0 por cento e 5,4 por cento, respectivamente. Encontrou-se um caso de carcinoma cervical uterino em uma das mulheres pesquisadas. Muito embora numerosos estudos evidenciem o papel do HPV associado com o câncer cervical, nosso estudo sugere que o HPV associado ao câncer genital tem, alternativamente, uma baixa infectividade, e/ou que esses cânceres têm etiologia multifatorial. Pesquisas mais abrangentes, envolvendo um maior número de casais, deverão ser desenvolvidas, no futuro, no intuito de avaliar a magnitude da relação entre o câncer de pênis e o câncer do colo uterino


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Papillomaviridae , Neoplasias Penianas , Neoplasias do Colo do Útero/etiologia
9.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 20(4): 181-5, maio 1998. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-236193

RESUMO

O presente estudo avaliou os óbitos de mulheres com idade de 10 a 49 anos, ocorridos em Recife, Pernambuco, nos anos 1992 e 1993, com a finalidade de identificar os fatores sócio-demográficos, gestacionais e da assistência médica associados a esses óbitos maternos. Foram levantadas e revisadas 1.013 declarações de óbito, sendo identificados 42 casos de morte materna. Os dados desses óbitos foram complementados com informações clínicas, de necrópsias e de entrevistas com médicos dos hospitais onde ocorreram os óbitos e com familiares das mulheres falecidas. Quase dois terços (62 por cento) dos óbitos maternos ocorreram em mulheres de 20 a 29 anos de idade e mais da metade delas era solteira. Houve um maior número de óbitos nos partos cesarianos em relação aos vaginais. A maioria dos óbitos ocorreu nos três primeiros dias de hospitalização e aproximadamente 90 por cento das despesas hospitalares foram custeadas pelo Sistema ünico de Saúde (SUS).


Assuntos
Pessoa de Meia-Idade , Feminino , Gravidez , Humanos , Criança , Adolescente , Adulto , Complicações na Gravidez/mortalidade , Mortalidade Materna , Características de Residência , Fatores Socioeconômicos
10.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 20(1): 7-11, jan.-fev. 1998. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-212967

RESUMO

Este estudo avaliou os casos de óbito de mulheres com idade de 10 a 49 anos, ocorridos em Recife, Pernambuco, nos anos 1992 e 1993, com a finalidade de identificar as causas de óbitos maternos. As informaçoes foram obtidas a partir de 1.013 declaraçoes de óbito, sendo complementadas com consultas aos prontuários médicos, fichas de anestesia, relatórios de enfermagem, necrópsias e por meio de entrevistas com os médicos que assistiram estes óbitos ou com familiares das mulheres. As principais causas básicas de óbito materno identificadas foram hipertensao arterial (23,8 por cento), infecçoes (19,0 por cento), aborto (11,9 por cento), hemorragias (9,5 por cento), embolia pulmonar (4,8 por cento) e acidentes anestésicos (2,4 por cento). Cerca de 70 por cento das mortes maternas ocorridas em Recife neste período foram por causas obstétricas diretas.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Causas de Morte , Complicações na Gravidez/epidemiologia , Mortalidade Materna , Brasil , Epidemiologia Descritiva
11.
Cad. saúde pública ; 14(supl.1): 41-8, 1998. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-211551

RESUMO

A populaçäo de mulheres em idade reprodutiva näo tem recebido a devida atençäo pela área de saúde fora do período da gestaçäo, especialmente em países em desenvolvimento. Avalia a ocorrência e os registros das mortes em mulheres com idade entre 10 e 49 anos residentes no Município de Recife, PE, ocorridas durante os anos de 1992 e 1993, identificando e agrupando as causas corrigidas desses óbitos. O estudo foi descritivo, de base populacional. Identificadas todas as Declaraçöes de óbito (DO) elegíveis ao estudo na Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco, procedeu-se à codificaçäo da causa básica do óbito e, quando necessário para sua elucidaçäo, realizou-se investigaçäo complementar hospitalar e/ou no serviço de necrópsia e/ou entrevista com o médico assistente e/ou visita domiciliar. Para a codificaçäo da causa básica corrigida do óbito, utilizou-se a 9ª revisäo do CID. Foram identificados 1.013 óbitos de mulheres em idade reprodutiva, sendo os grupos de causas mais frequentes as neoplasias, as doenças do aparelho circulatório e as causas externas. As complicaçöes da gravidez, parto e puerpério representaram a nona causa de óbito nesse grupo.


Assuntos
Causas de Morte , Saúde Reprodutiva , Mulheres
12.
Rev. IMIP ; 11(1): 32-41, jun. 1997. tab
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-238663

RESUMO

A finalidade desta pesquisa foi estudar o conhecimento e o uso de métodos anticoncepcionais pelas mulheres internadas na Maternidade Monteiro de Morais (Meternidade da Encruzilhada) com diagnóstico de aborto provocado e espontâneo. Foram entrevistadas 375 mulheres internadas com aborto provocado e 401 mulheres com aborto espontâneo . As informaçöes foram obtidas através de um questionário elaborado e pré-testado para esta finalidade. As entrevistas foram feitas individualmente no período 01 de outubro de 1994 a 14 de novembro de 1995 na enfermaria do puerpério patológico. Os dois grupos foram comparados e as diferenças foram analisadas utilizando os pacotes estatísticos EPI-INFO-V5.01 e SPSS/PC+ - V.4.0. Os resultados mostraram que as mulheres com aborto provocado possuíam um menor conhecimento sobre o uso dea pílula do que as com aborto espontâneo. Aléem disso, as mulheres com aborto provocadoreferiram, com maior frequência, o uso do coito interrompido antes do mês que ocorreu a concepçäo; já a ligadura tubária e o DIU foram citados em menores frequências do que no outro grupo...


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Aborto Induzido , Anticoncepcionais Femininos , Aborto Espontâneo , Fatores Epidemiológicos
13.
Cad. saúde pública ; 13(1): 59-65, jan.-mar. 1997. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-195717

RESUMO

Analisou os óbitos de mulheres com idade entre 10 a 49 anos, ocorridos em Recife, Pernambuco, nos anos de 1992 e 1993, com a finalidade de identificar os óbitos maternos neste período e confrontá-los com as estatísticas oficiais. As informaçöes foram obtidas a partir de 1.013 declaraçöes de óbito, sendo complementadas com consultas aos prontuários médicos, fichas de anestesia, relatórios de enfermagem, perícias tanatoscópicas do Instituto de Medicina Legal, relatórios das necrópsias do Serviço de Verificaçäo de óbitos e por meio de entrevistas com os médicos que assistiram estes óbitos ou com familiares das mulheres que faleceram. Calcularam-se as razöes de mortalidade materna (RMM) para o Município de Recife para cada ano e para o período total do estudo. As 20 mortes maternas declaradas representaram 2 per cent dos óbitos entre mulheres nessa faixa etária. Após a investigaçäo encontraram-se mais 22 casos para todo o período. A RMM pelas estatísticas oficiais era de 37,0 por 100.000 nascidos vivos, passando a 77,7 após a correçäo. Esta diferença representou uma subenumeraçäo de 52,4 por cento. Conclui-se que, no caso de Recife, näo se poderia aplicar o fator de correçäo de 3,0 recomendado para a regiäo nordeste pelo Ministério da Saúde, porque a mortalidade materna estaria sendo entäo superestimada.


Assuntos
Humanos , Feminino , Mortalidade Materna , Causas de Morte
14.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 11(8): 159-60, ago. 1989. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-93799

RESUMO

This study is about a case of penetrating wound of the gravid uterus and large intestine in pregnancy of 32 weeks. It was performed laparotomy and suture of gravid uterus and colostomy. After eight weeks it took place normal delivery and it was delivered a female newborn in excellent conditions. The discharge was conceded 48 hours after delivery and bowel definitive sugery was performed thirty days later


Assuntos
Humanos , Feminino , Traumatismos Abdominais , Gravidez , Ferimentos Penetrantes
16.
J. bras. ginecol ; 98(1/2): 61-3, jan.-fev. 1988. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-54257

RESUMO

O quadro típico de pré-eclâmpsia grave, instalado antes da 20ª semana gestacional, implicou na investigaçäo de corioma, que foi evidenciado através da ultra-sonografia. Havia polidramnia associada e a interrupçäo da gravidez foi empreendida através da operaçäo cesariana, que resultou em feto vivo, feminino, de 400 gramas, que sucumbiu logo depois. Após a interrupçäo da gravidez o quadro clínico de toxemia regrediu e 15 dias após a HCG plasmática tornou-se negativa


Assuntos
Gravidez , Adulto , Humanos , Feminino , Mola Hidatiforme , Pré-Eclâmpsia/complicações , Neoplasias Uterinas/etiologia , Seguimentos , Cuidados Pós-Operatórios , Pré-Eclâmpsia/diagnóstico , Complicações Neoplásicas na Gravidez , Ultrassonografia , Neoplasias Uterinas/cirurgia
17.
J. bras. ginecol ; 96(7): 359-62, jul. 1986. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-34252

RESUMO

Para avaliar os acidentes e complicaçöes pós-operatórias foram estudadas 83 pacientes submetidas à histerectomia vaginal por prolapso genital, na clínica ginecológica do Hospital Baräo de Lucena/INAMPS-PE, no período de janeiro/82 a dezembro/84. A incidência de complicaçöes foi de 50,60%. A prevalência etária foi acima de 60 anos (68,67%) e 80,72% das pacientes eram multíparas. O prolapso de III grau foi indicaçäo cirúrgica em 68,67%. Os resultados demonstraram que as complicaçöes pós-operatórias durante a internaçäo consistiam principalmente de infecçäo (10,84%), retençäo urinária (14,4%) e de deiscências associadas à infecçäo. Entre as complicaçöes tardias encontramos a incontinência urinária de esforço (2,41%). Näo ocorreram acidentes cirúrgicos nem mortalidad no estudo


Assuntos
Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Feminino , Histerectomia Vaginal/efeitos adversos , Complicações Pós-Operatórias
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